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Política
Publicada em 22/05/25 às 15:57h - 73 visualizações
Lula orienta reação “com firmeza” à possíveis sanções dos EUA contra Alexandre de Moraes

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) determinou ao Itamaraty que reaja “com firmeza” à ameaça feita por autoridades ligadas ao ex-presidente Donald Trump de impor sanções ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. A orientação, segundo fontes do Palácio do Planalto e da diplomacia brasileira ouvidas sob reserva, foi dada logo após declarações do secretário de Estado americano, Marco Rubio, na última quarta-feira (21/5). A informação é do Metrópoles.

Durante uma audiência na Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Estados Unidos, Rubio afirmou que existe uma “grande possibilidade” de o país aplicar sanções a Moraes, atendendo a pressões de deputados republicanos que acusam o ministro de “censura” e perseguição a aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro.

A fala inflamou os bastidores do STF e da diplomacia brasileira, levando Lula a intervir diretamente. Segundo apuração do Metrópoles, ministros do governo comunicaram pessoalmente a Moraes que o presidente havia ordenado resposta imediata pela via diplomática. Apesar da tensão, a estratégia oficial será discreta, com reação nos bastidores e sem manifestações públicas diretas — ao menos por enquanto.

“Esse negócio de EUA nunca foi a praia dele. Moraes é vitalício. Trump não”, comentou um auxiliar de Lula à imprensa, numa tentativa de desidratar politicamente a ameaça.

Fontes do Itamaraty confirmam que, embora a ordem presidencial seja de responder com firmeza, não haverá pronunciamento oficial por ora, já que a ameaça de sanções ainda não se traduziu em medidas concretas por parte do governo americano. Nos bastidores, o ministério avalia que reagir pela imprensa seria dar palco a uma provocação que ainda não passou do campo retórico.

No Supremo Tribunal Federal, o clima é de indignação, mas também de contenção. Nenhum ministro, incluindo o presidente do STF Luís Roberto Barroso e o decano Gilmar Mendes, se manifestou publicamente sobre as declarações. O único a tocar no tema foi o ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, que, sem citar diretamente os Estados Unidos, defendeu a independência dos Poderes e a soberania brasileira.

“A democracia não pode existir sem a independência entre os Poderes. Respeitamos a soberania de todas as nações, e a boa convivência pressupõe a reciprocidade”, escreveu Messias em rede social.



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